Nos anos 60, muito novinho, garoto peralta e curioso, passava as férias escolares (da segunda quinzena de novembro até após o carnaval), todos os anos, na fazenda Sítio Novo, onde os meus avos moravam.

Vivi uma experiência, extraordinária...paparicado pela minha saudosa e afetuosa avó, Raulina, uma mulher determinada e à frente do seu tempo; desfrutava do colosso da natureza, convivendo com pessoas nativas, com animais (de A à Z), com um terreiro cheio de aves ciscando, com "meladinho" o cavalo manso do meu saudoso e querido avô, "Nezinho" (Manoel Bastos de Oliveira), homem de pouca escolaridade, mas de uma cultura invejável (lia muito), trabalhador, foi a minha grande referência e determinante na minha formação moral.

Era uma maravilha a minha infância! O tempo passou...cresci, mudei de Feira de Santana para Salvador, para trabalhar e estudar, ainda adolescente, vivia intensamente as maravilhas e desfrutes da capital baiana. Aí conheci Rita, minha mulher amada-meu porto seguro, que me presenteou com dois filhos maravilhosos, Wilsinho e Bruna - minha razão de viver...e assim constitui uma família, linda, minha referência, meu grande patrimônio, e aqui, também, conquistei amigos e me tonei um soteropolitano, por adoção!